BRUXISMO
O bruxismo, ato de apertar ou ranger os dentes, tem sintomas bastante
desagradáveis, como fortes dores nos músculos da mastigação, pescoço e
cabeça, além de alterações no sono e na saúde bucal. Mas, de uns tempos
para cá, a fisioterapia tem sido citada como forma alternativa de lidar
com o problema, para relaxar a musculatura da face e melhorar os
movimentos da mandíbula.
Apesar de não ter causa específica, fatores psicológicos influenciam
muito no aparecimento dessa condição. E é aí que a fisioterapia entra,
para aliviar a tensão muscular causada pelo ato de ranger os dentes. “A
fisioterapia utiliza técnicas de massagens, auto relaxamento, luz
infravermelha, T.E.N.S (método que utiliza corrente elétrica de baixa
voltagem com finalidade analgésica), ultrassom ou mesmo calor com
compressas quentes no local tensionado”, diz Renato Mussa, Ortodondista
da Well Clinic.
Com sessões de fisioterapia desdobramentos do bruxismo – desgaste
dental, retrações de gengiva, quebra de dentes, problemas periodontais,
movimentações dentárias e problemas musculares e posturais – podem ser
aliviados e até evitados.
No entanto, a cooperação de quem sofre com o problema também é muito
importante. “Muitas vezes é necessária a mudança de hábitos e
comportamentos que exigem um esforço maior do paciente. Um tratamento
multidisciplinar, com fisioterapia, psicologia e odontologia, sempre
exige muita confiança e vontade de se tratar”, diz Renato.
Acupuntura também ajuda
Já a acupuntura tem como objetivo buscar o equilíbrio do corpo. Para isso, são
feitas aplicações de agulhas (estímulos) na pele em pontos específicos de canais energéticos. “Estudos mostram que ela diminui o nível de atividade muscular e reduz os sinais e sintomas dessa doença”, afirma Renato.
Já a acupuntura tem como objetivo buscar o equilíbrio do corpo. Para isso, são
feitas aplicações de agulhas (estímulos) na pele em pontos específicos de canais energéticos. “Estudos mostram que ela diminui o nível de atividade muscular e reduz os sinais e sintomas dessa doença”, afirma Renato.
Mordida cruzada pode causar bruxismo e perda dos dentes
Se não for tratada precocemente com aparelhos ortodônticos ou ortopédicos, esse problema pode atrapalhar a estética, a mastigação e a respiração do paciente
feitas aplicações de agulhas (estímulos) na pele em pontos
específicos de canais energéticos. “Estudos mostram que ela diminui o
nível de atividade muscular e reduz os sinais e sintomas dessa doença”,
afirma Renato.
A mordida cruzada é um problema bastante comum que acontece quando a
arcada de cima não se encaixa direito com a de baixo. Alessandro Silva,
cirurgião buco-maxilo-facial, compara a maxila (parte de cima) e a
mandíbula (parte de baixo) com a tampa e a caixa, ou seja, o arco
superior deve ser maior do que o inferior. “Quando há uma mordida
cruzada, há uma inversão nessa relação e os dentes do arco inferior
acabam se posicionando mais para fora do que os do arco superior”, diz.
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Ainda segundo o especialista, esse quadro pode ser causado por problemas dentários ou esqueléticos. “Quando a mordida cruzada se dá por causa de dentes que cresceram tortos e estão se posicionando fora da arcada, classificamos como um problema dentário. Quando a causa está no osso maxilar que se desenvolveu pouco e acabou ficando menor do que deveria, chamamos de problema esquelético”, diz Alessandro.
Ainda segundo o especialista, esse quadro pode ser causado por problemas dentários ou esqueléticos. “Quando a mordida cruzada se dá por causa de dentes que cresceram tortos e estão se posicionando fora da arcada, classificamos como um problema dentário. Quando a causa está no osso maxilar que se desenvolveu pouco e acabou ficando menor do que deveria, chamamos de problema esquelético”, diz Alessandro.
Embora normalmente tenha origem genética, a mordida cruzada pode ser
agravada por hábitos inadequados, como chupar o dedo ou fazer o uso
prolongado da chupeta e da mamadeira. Esse tipo de mordida pode
prejudicar o desenvolvimento facial, a fonação, a mastigação e a
respiração da criança. Por isso, o ideal é que ele seja diagnosticado e
tratado antes dos 15 anos para evitar agravamentos do quadro na fase
adulta, principalmente no caso dos problemas esqueléticos.
“Na fase infantil, o osso ainda está em desenvolvimento e aparelhos
ortopédicos vão funcionar estimulando o crescimento da maxila para que
ela assuma uma relação adequada entre os arcos”, diz o especialista. No
caso dos problemas dentários, o tratamento ideal é o ortodôntico. E,
apesar de ele poder ser aplicado em qualquer idade, os especialistas
também recomendam que esse procedimento seja feito bem cedo para
aproveitar a fase de desenvolvimento facial e do crânio. “Mas se a
magnitude da discrepância entre os arcos for muito grande, só será
possível o tratamento cirúrgico”, diz Alessandro.
Bruxismo e perda dos dentes
Se a mordida cruzada não é tratada na fase infantil, os problemas que um adulto poderá desenvolver são ainda mais sérios. “Caso perdure essa relação inversa, o paciente pode apresentar bruxismo, fratura ou até perda dos dentes, retração gengival e sobrecarga da articulação da boca podem causar sua deterioração” diz Alessandro. Por isso que, assim que o problema for detectado, o tratamento deve ser iniciado com um profissional capacitado para resolver o problema, o ortodontista.
Se a mordida cruzada não é tratada na fase infantil, os problemas que um adulto poderá desenvolver são ainda mais sérios. “Caso perdure essa relação inversa, o paciente pode apresentar bruxismo, fratura ou até perda dos dentes, retração gengival e sobrecarga da articulação da boca podem causar sua deterioração” diz Alessandro. Por isso que, assim que o problema for detectado, o tratamento deve ser iniciado com um profissional capacitado para resolver o problema, o ortodontista.
Fonte: terra.com.br/saude